O Dr. Simão Bacamarte desenvolverá suas teorias para o tratamento da loucura, conhecimento adquirido em sua estadia na Europa. Casado com uma apática senhora, consegue da Câmara de Vereadores de Itaguaí, uma soma de dinheiro para fundar a “Casa de Orates”, ou “Casa Verde”, um hospício onde o médico resolve estudar os limites entre a razão e a loucura.
Convenceu as autoridades e a população de que estudar este mal era tendência na Europa. A cidade fica a mercê deste homem que resolve, por sua conta e risco, julgar quais eram os loucos da cidade e quais os sãos.
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Aos poucos, resolve que os honestos e os justos eram também loucos. Chega ao ponto de internar a quase toda a cidade. Muda o tratamento dispensado aos pacientes. A cidade já está desconfiada do médico insano, a reação das autoridades não tarda, e uma revolução armada irá contestar o médico que toma resolução inusitada, surpreendente.
Percebe-se ironia, crítica à sociedade burguesa daquela época e mostra a hipocrisia do ser humano que só pensa em seu próprio prestígio.
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