jueves, 15 de diciembre de 2011

Escritos do filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre. Período 1938-1943

1. A Náusea (1938)
O livro é uma narrativa do sentido ou da mais completa falta de sentido das relações e das pessoas. Escrito como se fosse um diário. A personagem principal é Antoine Roquetin, jovem de trinta anos, historiador. Encontra-se em Bouville, França -cidade imaginária para escrever a biografia do Marquês de Rollebon. Da corte de Luís XVI- É uma pessoa solitária, observadora e introspectiva. Passa seus dias na biblioteca da cidade, coletando material para o livro. O seu universo possui apenas quatro pessoas.
O corso, bibliotecário. Françoise, a gerente . O Autodidata, um homem que freqüenta a mesma biblioteca. E Anny, uma ex-namorada, que só aparecerá no fim da história
A vida de Roquetin se confunde com a de Rollebon. Os capítulos iniciais se intercalam entre uma e outra. Durante algum tempo, é a vida de Rollebon que dá sentido à vida do historiador; que chega a encontrá-lo em sonhos. Nesse ambiente é que se manifesta, pela primeira vez, a Náusea, e Roquetin dá-se conta de que ele é a própria Náusea. A falta de sentido da vida toma uma importância maior que a própria vida. É um homem que não guarda lembranças, somente de Anny. Mantém regulares e sofríveis conversas com o Autodidata. Recebe uma carta de Anny e vai até Paris reencontrá-la depois de seis anos. Mas Anny não é mais a mesma. O encontro dura apenas algumas horas... A idéia de falta de sentido transmitida por Sartre é um pouco incômoda. Para ele, a verdadeira liberdade está no desprendimento; incluída aí, a própria vontade de viver.
http://pt.shvoong.com/books/novel-novella/1777972-n%C3%A1usea/

2. O Muro (1939)

Pablo Ibietta, republicano espanhol, personagem central de O Muro, vive uma das “situações-limite” descritas por Sartre: momentos de intensificação de conflitos sociais e individuais, quando o homem é obrigado a fazer uma escolha e afirmar sua liberdade radical. Pablo Ibietta, preso e torturado pelos fascistas de Franco, vê postas à prova as virtudes da coragem, fidelidade e sangue-frio. O próprio Sartre viveu uma dessas “'situações-limite”, quando preso num campo de concentração nazista, em 1940, do qual conseguiu fugir, fazendo sua escolha: participar da resistência ao invasor alemão.
http://www.culturabrasil.org/sartre.htm

3. O ser e a nada (1943)

Ser e Existir, o espaço indelével e subtil que separa o ser do não ser, a possibilidade da não existência constituir-se como fenómeno essencialmente distinto da morte? Estas são algumas das inúmeras questões que Sartre aborda de forma superior em "O Ser e o Nada", num exercício de inteligência que por vezes roça o absurdo das negações do evidente aparente. Segundo Sartre, a relação sujeito - objecto, passa inevitavelmente pela concepção do eu e da consciência de si, de forma que o conhecimento possa assumir perspectivas efectivas de cognição. O objecto é perceptível se a consciência do ser situar e referenciar-se fora do objecto e, por sua vez, este exista independentemente do ser. "Antes de qualquer comparação, antes de qualquer construção, a coisa é o que está presente à consciência como não sendo a consciência". Os objectos ao existirem implicam uma ordem de coisas independentes do ser e do próprio conhecimento. Da mesma forma, é o próprio ser sartriano que existe antes da consciência de si e ao negar-se, assume uma característica negativa que somente o realiza enquanto estrutura não substancial. Ser é antes de se pensar porque (pre)existe à consciência de si. Embora para Sartre a consciência configura o absoluto original, insubstancial e exterior a toda a realidade, ela existe quando ser e consciência de si se encontram no pensamento e comprovam uma capacidade de integrar e percepcionar a existência do ser. A problemática sartriana do ser parte do ser e do não ser para o conhecimento do outro, onde a mesma problemática fenomenológica se coloca. E entre o ser e o não ser há o nada, a não existência que configura a morte, enquanto negação do ser existente e consciente de si. O que remete para outra ordem de questões, concretamente o valor da consciência enquanto referencial normativo de percepção da realidade e convergência com um mundo definido segundo categorias, previamente elaboradas, e que se acabarão por assumir, de prova em prova, como convenções e preconceitos. Ou seja, a loucura e a morte, seriam, a ser assim, iguais no que respeita à questão ontológica do ser e do nada.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1684304-ser-nada/#ixzz1gdqv2Xcb

Livros lidos em espanhol.

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