É fácil cair no niilismo ao falar sobre essa filosofia. Nossas ações refletem a escolha da humanidade, já que escolhendo, valoramos a imagem do homem, e as ações dos outros homens refletem as nossas, e disso nasce a angústia, da incapacidade de saber se as escolhas feitas são realmente as melhores. Nunca saberemos. O existencialista não tomará nunca o homem como fim, pois o homem está sempre por se construir.
O existencialismo de Sartre é ateísta, percebemos isso através do que ele nos diz sobre as escolhas. Se Deus escolhesse pelos homens, então não haveria angústia. O existencialismo é a doutrina da ação, pois o homem decide e faz escolhas o tempo todo. O homem existe, enquanto procura invariavelmente transcender a própria subjetividade, mas não é capaz de fazê-lo. O fim último das escolhas humanas, assim sendo, é a liberdade. Não há como fugir da liberdade. O homem está condenado a ser livre. Livre para fazer escolhas, e inventar-se através delas.
“O homem não é mais do que o que ele faz”. Esse é o primeiro princípio do existencialismo.
http://www.consciencia.org/da-trilogia-os-caminhos-da-liberdade-de-jean-paul-sartre
Comentarei alguns livros deste filósofo fundamental na história do século XX
Ferreira Gullar conta como escreveu “Poema sujo”
Hace 8 años
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