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viernes, 10 de diciembre de 2010

Divina Comédia. Nelson Rodrigues

A obra tem cinco fragmentos.
1. A vida é uma apatia...
2. A vizinha nova, cuja vida aparenta ser o contrário de dela, é o disparador.
3. Com o beijo cinematográfico começa outra etapa.
4. Tem orgulho de esfregar na cara a sua felicidade aos outros.
5. Renasce o amor verdadeiro outra vez.
Destacam-se: dois mundos, um fora e outro na casa.

A vida como ela é. Nelson Rodriguez

Durante os anos 1951 a 1961, Nel¬son Rodrigues escreveu sua coluna “A vida como ela é” para o jornal Última Hora. Todo dia, escrevia uma história diferente. E quase sempre sobre o mesmo assunto: o adultério, o casamento, o amor e o desejo. Ele tem umas dois mil histórias. Nelson escrevia na redação, entre cigarros e cafezinhos as histórias que lhe contavam ou que ele observava ou observou na sua infância.
O cenário dos contos é o Rio de Janeiro dos anos 50. Uma cidade em que poucos tinham carro, em que os vizinhos vigiavam-se uns aos ou¬tros; e em que maridos e mulheres viviam sob o mesmo teto com as primas e os cunhados. Uma cidade em que, como não havia motéis, os encontros amorosos se davam em apartamentos emprestados por amigos. E uma época em que a vida sexual, para se realizar, exigia o vestido de noiva, a noite de núpcias, a lua-de-mel.
E na hipocrisia conviviam homem, mulher e amante.

Mártir em casa e na rua. Nelson Rodrigues