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sábado, 30 de julio de 2011

Simone de Beauvoir. Segunda onda do movimento feminista. Passeata internacional.


Simone de Beauvoir. Seu estilo de vida. Seu pensamento teórico sobre a mulher.

Desarrolha a idéia que deveria haver uma grande união das mulheres do mundo no sentido de reivindicar uma transformação da condição das mulheres. Acha que a mulher aos 12 anos é tão robusta quanto menino, depois a cultura vai separar. Na puberdade vão se separar, ela será educada para se comportar de maneira diferente.



Simone de Beauvoir. O segundo sexo.

O segundo sexo (1949)

Simone de Beaovoir, elaborou um dos mais lúcidos e interessantes estudos sobre a condição feminina. Para ela a opressão se expressa nos elogios às virtudes de uma alma inconsciente, infantil e alegre, alma do resignado. 
Mulher tem ser, frívola, pueril, irresponsável, submetida ao homem.
No livro, revela os caminhos que lhe são abertos às mulheres, a independência, a superação das circunstâncias que restringem a sua liberdade. Não esquece que a mulher é escrava de sua própria situação.
Não se nasce mulher, ser mulher é uma construção cultural. A sociedade  fabrica à mulher.




miércoles, 27 de julio de 2011

Prisioneiro da Grade de Ferro. (Carandiru pelos detentos)

Vídeo. Sinopse. Comentários.

DiretorPaulo Sacramento 2004 Documentário

Sinopse e observações:
Em um programa de re-inserção são levadas à prisão câmaras de vídeo para ensinarem aos internos. Eles filmaram seu cotidiano no maior presídio da América Latina.
É o sistema carcerário brasileiro visto de dentro: um ano antes da desativação da Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo. O documentário retrata também a ineficiência do sistema carcerário brasileiro, sua falha no processo de re-socialização, e sua falha no sistema de prevenção. Mostra a desobediência a vários princípios constitucionais, principalmente em relação à  dignidade das pessoas.
Apesar de mostrar assassinos, estupradores, ladrões, entre outros, o filme revela que a sua condição de seres humanos não é respeitada e que os prisioneiros são tratados como animais, vivendo em condições desumanas, fazendo que aqueles que retornam à sociedade, estejam ainda piores e mais revoltados do que quando entraram.

A gente pôde assistir a diferentes aspetos da vida deles:
Quando eles ingressaram mudaram suas roupas e tiveram uma palestra onde foram informados do funcionamento da prisão e suas obrigações. Os dividiram em pavilhões, deram uma cartilha e disseram para eles que seriam reeducados. Os que pudessem trabalhar, cada três dias de trabalho teriam um dia menos de pena.
Em as celas tinham quadros de mulheres nuas. Fizeram comentários que os policiais arrancaram muitos.
pessoas que estiveram sem juízo.
um hospital onde a saúde estavaruim de ponta a cabeçae ia para pior.
Se tivessem bom comportamento poderiam ter saidinhas e voltar às segundas. Ao ver aos familiares tinham muita emoção. Recebiam cartas com palavras afetivas no envelope. Os homossexuais eram separados e se prostituíam.
Tinham celas de castigo, isoladas sem nada e outras de seguro amarelo onde estavam como animais.
Desde alguns pavilhões se podia ver parte da cidade (o trem) com um espelho olhavam desde a cela os lugares que não podiam se ver. Tinham códigos para se comunicar.
Mostraram diferentes cultos religiosos.
No pátio tinham ratos.

Suas atividades: Costuram bolas, fazem barrilotes, fazem refrigerantes (Maria Louca).
* Artísticas e culturais: desenhos nas paredes, desenhos tomados das fotografiasaté de Chaplín e Lennon, esculturas, talham madeira e sabões, leituras, aulas...
* Cuidado do corpo: boxe e outros deportes, capoeira.
Com as atividades muitas vezes tiravam o sustento. Também tinham plantas de maconha vendiam droga e faziam facas

Seus sentimentos: As expressões que tome conta são: O fundamental é a paciência, é o portal do inferno, não sabem de direitos, não acreditam que fecharão para melhorar suas condições, os diagnósticos são arbitrários, tem ansiedade, nesse lugar não valem nada, saudade (da casa, da família, da liberdade, tinham o coração triste), solidão, angústia, desespero, é um campo minado, é maldita. Os doutores nos jornais eram vítimas e eles eram atacados.

Uma autoridade disse que a cárcere cumpre o papel de mantê-los fora da sociedade, que se não mudarem as condições sociais, econômicas e de injustiça, a violência aumentaria

viernes, 18 de marzo de 2011

Estorvo

No livro mostra se a falta de projetos dos anos 90, as pessoas que vivem imersas num grande vazio.
Fixando assim a complexa imagem do país, com uma sociedade degradada, hipócrita, com valores em decadência e dividida entre os muitos ricos e os que vivem de atividade ilegal ou em torno dela e com proteção da polícia.
Nesse contexto Estorvo faz uma representação da total falta de perspectiva do homem contemporâneo inserido na sociedade desse tempo.
O narrador não conta apenas o que vive ou viveu, imagina e relata essas imaginações.
Não sei se a história e sonho ou realidade, além disso, a estrutura não é lineal. Penetra pelo passado e faz retornos ao presente.
O personagem do livro não tem vontade própria, não é racional, comportado também não.
Mostrou-se desajustado às regras sociais, não se adequou a nenhum emprego, aceitou ser sustentado pela mulher e pela irmã...
Depois da morte do pai não foi capaz de administrar os bens da família. Não valorizou nenhum bem material perdendo a mala com suas roupas, por exemplo, teve seu sítio invadido, só pensou em se livrar da droga (não em vender) e, entretanto, ele não reagiu, sonhava em fazer viagens mas ao mesmo tempo admitia que não lhe desgostaria “ficar suspenso no tempo”.
Sua apatia é assumida e quase irreversível.
No livro, ninguém tem nome, todos sem rumo e individualidade também não têm.
Não se fecha o círculo nenhum.
Não se fecha o círculo quando foge:
Na fuga está sempre voltando aos mesmos lugares. A casa da irmã, o sítio da família, que foi tomado por traficantes de maconha. Foge de si mesmo mais não chega a nenhum lugar, aparece em constante movimento, revelando a imobilidade e a impossibilidade de reagir a esse mundo.
No final, entretanto, a impressão que tenho é a de que o narrador morre, mais pensa em retornar aos mesmos lugares, ver as mesmas pessoas, fazer as mesmas coisas. Anda em círculo, sempre, e não chega a lugar nenhum.
Não se fecha o círculo com sua irmã:
Ele fica sabendo que a casa da irmã foi assaltada, que ela foi estuprada e que viajou para Paris, para se recuperar. Foi visitado por um misterioso homem a quem não quer atender, por não conseguir definir ao sujeito através do olho mágico. Ele vai à casa de sua irmã, encontra-a olhando fotos da última viagem e infere que as fotos sem pessoas e desfocalizadas devem ser fotos do início da viagem, quando ela estava sozinha e emocionalmente abalada. Fechando o círculo.
Não se fecha o círculo com o apartamento:
Seria o mesmo apartamento em que ele se encontra no início da narrativa, ao ouvir o toque da campainha o apartamento que ele pediria para a irmã adiantar o aluguel de seis meses,?
Quem seria o sujeito que ele se recusa a encarar?


Triler do filme Estorvo, Chico Buarque

Chico Buarque

Francisco Buarque de Hollanda filho do historiador Sergio Buarque de Hollanda, nasceu no Rio de Janeiro em 1944.
Cantor e compositor publicou até agora, cinco romances:
Fazenda Modelo (1974),
Estorvo (1991),
Benjamim (1995)
Budapeste (2003).
Leite Derramado (2009)

Chico desenvolve-se em forma brilhante na literatura e vincula seus livros com a etapa política do momento em que transcorrem.
Deixou de participar de programas populares de televisão no tempo dos anos 70 por uma piada de um apresentador com a letra da canção Pedro Pedreiro num ensaio. Ele, irritado foi embora e nunca se apresentou no programa. O executivo proibiu qualquer referência a Chico durante a programação da TV Globo. Depois voltou à televisão com Caetano Veloso.
Nos anos 70, na ditadura militar, devido à crescente repressão resolveu se exilar na Itália e assinava com pseudônimo (Julinho de Adelaide). Foi um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do Brasil.
Ao voltar ao Brasil continuou com composições que denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais.
Nos anos 90 com o país democratizado mas mantendo as desigualdades sociais, criou Estorvo onde fez uma denúncia da sociedade da época.
Participou em festivais, compôs canções de sucesso, fez a trilha-sonora de filmes e adaptações de livros. Escreveu e musicou também várias peças de teatro.
Pedro Pedreiro:


Meu Caro Amigo

lunes, 14 de marzo de 2011

Dia da poesia

A data do Dia mundial da Poesia foi marcada pela UNESCO o 21 de março, disseram que era o dia da primavera... O Sul também existe e começa o outono, as folhas amarelas e ocra... Poesia pura!
A data nacional no Brasil é o 14 de março e se comemora em homenagem ao poeta abolicionista Castro Alves.
O poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves nasceu o 14 de março de 1847 e morreu de tuberculose aos 24 anos na capital baiana, Salvador, em 06 de julho de 1871.
Foi conhecido como o “poeta dos escravos” em função da sua luta pela abolição da escravidão. Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis.
Poeta romântico.

* Um índio (Castro Alves-Maria Bethania)


Saiba mais:

* Leia: p://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=11&id_noticia=149235
* O navio negreiro (Castro Alves-Caetano Veloso)
http://sociedadepovos.blogspot.com/2010/08/o-navio-negreiro.html

sábado, 12 de marzo de 2011

Eu sei que vou te amar

Aponta-se como data de criação 1954.

Eu sei que vou te amar. Caetano Veloso

Garota de Ipanema

"Garota de Ipanema" é um das mais conhecidas canções de Bossa Nova e MPB, foi composta em 1962 por Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim. Em 19 de março de 1963 sai a gravação.

Tom Jobim, com Vinícius de Moraes

Vinícius de Moraes (1913-1980)

Nasceu no Rio de Janeiro em 19 de Outubro de 1913.
Seu pai era funcionário mais também poeta e violonista, e sua mãe pianista. Na casa dos pais, todas as noites tinham música, com a presença de grandes artistas. De menino participou dos coros da escola e da igreja.
Ingressou na Faculdade de Direito do Catête, onde seu amigo Otávio Faria descobriu e incentivou sua vocação literária. Graduou-se de advogado.
Foi letrista de musicas gravadas entre 1932 e 1933 algumas em parceria com Haroldo Tapajóse com Paulo Tapajós e uma com o violonista J. Medina.
Nessa época, era amigo de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.
Ganhou bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, com o inicio da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Rio de Janeiro.
Empregou-se como critico cinematográfico no jornal A Manhã, colaborando também em seu Suplemento Literário e na revista Clima, dirigida pelo critico literário Antônio Cândido.
Em 1946, após dois anos de estagio, assumiu seu primeiro posto diplomático, indo para EUA, como vice-cônsul. Em 1950 retornou ao Brasil e, um ano depois, começou a trabalhar no jornal Última Hora.
Em 1953 foi para Paris, França, como segundo secretário da embaixada, depois foi transferido para Montevidéu, Uruguai, onde ficou até 1960.
Sua peça Orfeu da Conceição, premiada em 1954 no concurso de teatro do IV Centenário de São Paulo SP, foi publicada na revista Anhembi.
Em 1956, resolveu montar Orfeu da Conceição, no Brasil paralelamente a filmagem da peça dirigida por o francês Marcel Camus. Por ela ganhou a palma de ouro no Festival de Cannes, França, e o Oscar de Hollywood, EUA, como melhor filme estrangeiro.
Sua vida foi a de um intelectual boêmio dedicado à música, a poesia, a teatro, a literatura...
Em 1967, organizou o festival de arte em Ouro Preto MG.
Participou de shows com, entre outros, Bom Jobim, Chico Buarque e Nara Leão, Oscar Castro-Neves, Dori Caymmi e Maria Creusa, Toquinho, Marília Medalha.
Vinícius faleceu no Rio de Janeiro em 09 de Julho de 1980.
Bondes do Rio no Filme "Orfeu Negro" (1957-1958)


http://www.mpbnet.com.br/musicos/vinicius.de.moraes/index.html

viernes, 24 de diciembre de 2010

A Medalha. Lygia Fagundes Telles


Neste conto, sonda a alma humana. Analisa-se o cotidiano, um embate entre mãe e filha, revelam o drama ali presente, que lido em profundidade, revela narrações, paralelas, sob o véu da aparência.
Adriana é uma jovem na época da revolução sexual, anos 60/70, chega da farra de manhã. A mãe, burguesa, chama-a de “cadela”.
Tem cabelos oxigenados de louro. Diz que é branca, mas tem “sangue podre” e assusta a mãe dizendo que os netos vão nascer morenos, manifesta o racismo da mãe, as banalidades.
A mãe diz que a filha puxou ao pai e a descreve.
Adriana não se importa, vai se casar com quem for conveniente e vai levar a vida como quiser.
A mãe tenta mais uma vez ser tradicional e dá à filha uma medalha que estava na família há três gerações.
Adriana pega, amarra a medalha no pescoço de um gato e o empurra porta adentro do quarto da mãe.

viernes, 10 de diciembre de 2010

Divina Comédia. Nelson Rodrigues

A obra tem cinco fragmentos.
1. A vida é uma apatia...
2. A vizinha nova, cuja vida aparenta ser o contrário de dela, é o disparador.
3. Com o beijo cinematográfico começa outra etapa.
4. Tem orgulho de esfregar na cara a sua felicidade aos outros.
5. Renasce o amor verdadeiro outra vez.
Destacam-se: dois mundos, um fora e outro na casa.

Mártir em casa e na rua. Nelson Rodrigues

martes, 7 de diciembre de 2010

Nelson Rodrigues. Cinema e polêmicas

Quem foi? foi jornalista, teatrólogo, fanático de futebol, um boêmio.
Sua literatura é de linguajem cotidiano, acessível, de ritmo acelerado e descrição mínima com textos fragmentados. A sua temática foi a relação homem-mulher, os conflitos, os ciúmes, a traição. A maioria das vezes as mulheres pertenciam às classes médias e eram hipócritas com dois comportamentos bem diferenciados. Na casa, pura, limpa, imaculada; na rua libertina e pecadora. Sempre fez a diferença entre mulher e esposa
Inventou y falou em personagens femininos (Suzana Flag e Myrna).
Suas encenações geraram comentários polêmicos e proibições, chamado de “Anjo Pornográfico” implicava a pessoas conhecidas em sua literatura.