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martes, 2 de agosto de 2011

Simone de Beauvoir. Sipnose dos livros lidos escritos depois de 1963


Uma morte muito suave (1964)
Beauvoir narra de forma terna e sensível a angústia que envolveu a internação de sua mãe, para tratar inicialmente de uma fratura do fêmur decorrente de uma queda; e, posteriormente, de sua morte, por câncer.
O relato descreve os absurdos da existência e se presta igualmente a uma interessante reflexão sobre o papel da medicina no prolongamento da vida artificial de doentes terminais.

A mulher Desiludida (1968)
Contadas em forma de diário escrito pelas protagonistas, são 3 histórias:A Idade da Discrição, Monólogo, A Mulher Desiludida. As histórias têm como temas a solidão e o fracasso, mas cada qual apresenta um enfoque específico. As mulheres desses relatos não compreendem bem o que lhes acontece. Um universo que até então lhes parecia seguro começa a se desmoronar e, aturdidas, elas perdem até mesmo a noção de sua própria identidade.

A velhice
1970
Do tratamento que as sociedades primitivas davam aos idosos até os problemas existentes nas sociedades atuais, Beauvoir propõe uma mudança radical na sociedade, de forma a desmistificar as hipocrisias que cercam a velhice.
Levantou questões e soluções dos idosos.

A cerimônia do adeus
. (1974)
Relato dos últimos dez anos da vida de Jean-Paul Sartre, companheiro de Simone por mais de cinqüenta anos, num tom ao mesmo tempo distante e comovente. Narra sua longa morte.
Um livro para se ler com muito sentimento.
No livro também há uma série de entrevistas feitas com Sartre em agosto e setembro de 1974.

Editados por Sylvie Le Bon de Beauvoir


Cartas a Sartre (1990)
Dividido em 2 volumes, o primeiro abrange os anos de 1930 a 1939; o segundo volume compreende o período entre 1940 e 1963. As cartas de Simone a Sartre foram dadas como perdidas por ocasião da publicação, em 1983, das cartas escritas por ele. Somente após a morte de Beauvoir, Sylvie Le Bon encontrou o volumoso pacote que as continha. No volume 1 constam as cartas que o casal trocou durante a guerra; no 2, relatos de viagens e cartas trnas e amorosas.

Cartas a Nelson Algren (1997)
Organizado por Sylvie Le Bon de Beauvoir, o livro reproduz a correspondência que Simone manteve com o escritor americano Nelson Algren, com quem viveu um complicado caso de amor, que se estenderia por quase vinte anos. O teor das 304 cartas (escritas entre 1947 e 1964) revela, entre muitas outras coisas, como Beauvoir dedicou-se intensamente a essa relação paralela ao seu já polêmico relacionamento com Sartre.

Cartas com Jacques-Laurent Bost
(2004)
Esta correspondência começa em 1937, quando Beauvoir tinha 29 anos e já vivia com Sartre havia 8 anos. Jacques-Laurent Bost, então com 21 anos, ex-aluno de Sartre, tinha vindo estudar filosofia em Paris. A moral do casal Sartre-Beauvoir pregava a transparência das relações e a liberdade dos corpos. Simone não esconde de Sartre a nova relação que rapidamente estabelece com Bost, um amor que será clandestino em virtude de Olga Kosackiewicz, então namorada dele.

Simone de Beauvoir. Sipnose dos livros lidos. Escritos entre 1943 - 1963


Simone de Beauvoir foi uma mulher marcante na vida de mais de uma geração.
Na época que era estudante, principalmente as mulheres, líamos em forma constante a Simone e a Sartre (entre outros autores). Depois, marcávamos uma data e, geralmente numa lanchonete, discutíamos as leituras feitas. Acho que é a autora que mais profusamente tenho lido.
Essos livros foram lidos em espanhol.
A convidada (1943)O primeiro romance publicado de Beauvoir narra os conflitos de uma mulher de 30 anos, Françoise (uma espécie de alter ego da autora), e seu envolvimento num trio amoroso: ela, Pierre Labrouse e a enigmática Xavière, jovem que exerce forte atração no casal. Ambientado no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial, o livro analisa com detalhe o amor em todos os seus meandros: ciúme, decepção, frustração, raiva, incerteza...
O sangue dos outros (1945)O segundo romance de Simone retrata o conflito de um membro da Resistência durante a Segunda Guerra Mundial. Repentinamente, Jean Blomart se vê forçado a optar entre o engajamento social e o dever pessoal. De acordo com o pensamento existencialista, Beauvoir procura analisar "a maldição original que constitui, para cada indivíduo, sua coexistência com todos os outros". Um livro bastante pessoal no qual se encontra a percepção dela sobre a guerra.
Todos os homens são mortais (1946)Romance de tese, histórico e utópico, o livro conta a história de um homem, o conde Fosca, que, no século XIII, resolve beber um elixir da imortalidade para tentar escapar das limitações de sua condição de mortal. Assim, o ambicioso e entusiasta conde Fosca, desafia o tempo e chega até os dias de hoje questionando à natureza humana, tais como a ambição, o poder, a imortalidade, o prazer, o destino e a transcendência.
La América dia a dia (1947)Ao mesmo tempo ensaio e testemunho, este livro foi escrito depois de uma temporada de quatro meses nos Estados Unidos, em 1947. No relato de Simone de Beauvoir pode-se perceber um desejo pronunciado de descobrir um novo continente, de tudo ver, de tudo conhecer e aprender.
Os Mandarins (1954)Em sua mais famosa novela, sem dúvida, a obra-prima da Europa do pós-guerra. Simone de Beauvoir constrói sob um corajoso olhar a sociedade intelectual de Paris no final da 2ª Guerra Mundial. Um ficcional relato das histórias daquelas pessoas que a cercam - Jean Paul Sartre, Albert Camus, Arthur Koesther, Nelson Algren.Prêmio Goncourt no ano 1954, este livro assinala na carreira de Simone de beauvoir Beauvoir seu definitivo engajamento político e literário. Romance existencialista, Os mandarins, descreve a atmosfera febril da França entre 1944 e 1948. As repercussões da guerra, a agitação intelectual, a corrupção moral, os dilemas e dúvidas da esquerda e, sobretudo, "o chão coberto de ilusões desmoronadas".A estrutura é complexa, uma sequência de acontecimentos que se encaixam, com grande serenidade, cenas de toda a espécie, todas ligadas por um único fio condutor que é a confrontação interna, a parálise do homem público e do homem privado, a procura de uma dimensão que inevitavelmente conduzirá ao fracasso. Simone mostra-nos o que se esconde por trás do escritor francês da moda, como podeia ser Camus ou como procurava ser Sartre... É a história do intelectual engajado, visto com seus olhos de mulher espertinha, negando qualquer feminismo. Descreve a Camus (Henri?) como um homem fraco, às vezes viscoso, arrogante e insensível. É bastante tolerante com Sartre (Robert?, não o é com aqueles que, embora não sendo franceses, se comportam da mesma maneira (o seu amor americano) e ambígua com Paul (Francine?). A fratura final é evidente, a miséria por detrás dos homens de poder intelectual, o final é ligeiro e um pouco resignado, mas com esperança.
A Longa Marcha (1957) Durante uma viagem à China, em 1955, em companhia de Sartre, Beauvoir começa a redigir um longo ensaio no qual tenta desvendar a vida, a sociedade chinesa e, sobretudo, o lugar das mulheres nesta sociedade.
Memórias de uma moça bem-comportada (1958 – autobiográfico 1) Compreendendo o período entre 1908 e 1929, este livro dá início ao ciclo de memórias de Beauvoir. Em sua narrativa, Simone divide com o leitor lembranças de sua infância e juventude, seus estudos, suas amizades com Zaza, Maheu e Sartre. Um livro que revela todas as esperanças de uma jovem até então bem-comportada, burguesa, católica...
A força da idade (1960 - autobiográfico 2) Integrando o conjunto de obras dedicadas às suas memórias, este segundo volume compreende um período particularmente fecundo da trajetória de Simone, os anos de 1929 a 1944 , constituindo-se num relato de fatos decisivos em sua formação literária, filosófica, política, e delimitando o período de ouro do existencialismo. Neste livro, sua consciência crítica nós dá um testemunho essencial a todos os que queiram conhecer nosso tempo.
A força das coisas. (1963 - autobiográfico 3) É uma obra cheia de vida, sempre questionada com seriedade, Beauvoir fala das pessoas, livros e filmes que marcaram sua vida; aborda acontecimentos políticos; e faz alguns relatos de viagens, inclusive a que a trouxe, junto com Sartre, ao Brasil. O livro abrange o período entre os anos de 1944 e 1962.

sábado, 30 de julio de 2011

Simone de Beauvoir. Segunda onda do movimento feminista. Passeata internacional.


Simone de Beauvoir. Seu estilo de vida. Seu pensamento teórico sobre a mulher.

Desarrolha a idéia que deveria haver uma grande união das mulheres do mundo no sentido de reivindicar uma transformação da condição das mulheres. Acha que a mulher aos 12 anos é tão robusta quanto menino, depois a cultura vai separar. Na puberdade vão se separar, ela será educada para se comportar de maneira diferente.



Simone de Beauvoir. O segundo sexo.

O segundo sexo (1949)

Simone de Beaovoir, elaborou um dos mais lúcidos e interessantes estudos sobre a condição feminina. Para ela a opressão se expressa nos elogios às virtudes de uma alma inconsciente, infantil e alegre, alma do resignado. 
Mulher tem ser, frívola, pueril, irresponsável, submetida ao homem.
No livro, revela os caminhos que lhe são abertos às mulheres, a independência, a superação das circunstâncias que restringem a sua liberdade. Não esquece que a mulher é escrava de sua própria situação.
Não se nasce mulher, ser mulher é uma construção cultural. A sociedade  fabrica à mulher.




Simone de Beauvoir. A mulher que marcou uma geração


Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (seu apelido foi “Castor”) nasceu em Paris o 9 de janeiro de 1908, morreu em Paris o 14 de abril de 1986. Foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa.  Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia. .
Foi uma criança atraente, mimada, tendo sido o centro das atenções em sua família e se tornou uma adolescente desajeitada, dedicada completamente aos livros e à aprendizagem, e preferiu ignorar os esportes porque ela não era nada atlética.
Ela e sua irmã foram educadas no Institut Adeline Désir, ou Cour Désir, uma escola católica para meninas, algo que era desprezado pelos intelectuais da época. As escolas católicas para meninas eram vistas como lugares onde as jovens aprendiam uma das duas alternativas abertas às mulheres: casamento ou um convento.
Depois de passar nos exames de bacharelado em matemática e filosofia, estudou matemática no Instituto Católico e literatura e línguas no Instituto Sainte-Marie, e em seguida, filosofia na Universidade da Sorbonne.
Se tornou a pessoa mais jovem a obter o “Agrégation” na filosofia, e a nona mulher a obter este grau. No exame final, ficou em segundo lugar. Logo uniu-se estreitamente ao filósofo Sartre e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto. Morreu de pneumonia em Paris, aos 78 anos. Encontra-se sepultada no mesmo túmulo de Sartre.
Obras:
As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo, explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou em os romances todos. Entre sua vasta obra cabe destaque:
O sangue dos outros, Os mandarins, Por uma moral da ambiguedade, O Segundo sexo, A força das coisas, Uma morte muito doce, A cerimônia do adeus...