martes, 28 de diciembre de 2010

Museu MALBA

Para fechar o quadrimestre da aula de Literatura, combinamos fazer uma visita ao Museu MALBA.
Voltamos à história do século XX relacionando acontecimentos políticos, obras literárias estudadas no curso e as obras de artistas plásticos da época achadas no Museu.
Nossa guia, a professora Adriana Almeida.
Os acontecimentos políticos e obras literárias típicas foram postados no transcurso do quadrimestre. Tentarei fazer um resumo do recorrido artístico marcando autores e obras observadas detalhadamente, além de comentários feitos pela professora Adriana.

Generalidades: Nos anos 1920 até 1940, os intelectuais pensam o Brasil, Surgindo o sentimento nacional e os regionalismos. Mudam os parâmetros da gramática diferenciando-se da língua portuguesa instituindo uma nova língua. Reconheceu-se a mistura de raças e defendeu-se a Academia de Letras do Brasil fundada por Machado de Assis em 1897.
A palavra 'bossa' era um termo da gíria carioca que, no fim dos anos cinquenta , significava 'jeito'. Quando alguém fazia algo de modo diferente, original, de maneira fácil e simples, dizia-se que esse alguém tinha 'bossa', 'bossa de arquiteto', 'bossa de jornalista'...
A expressão 'Bossa Nova' surgiu em oposição a tudo o que um grupo de jovens achava velho, antigo. Bossa Nova foi batida diferente do violão, poesia diferente das letras, cantores diferentes dos mestres, ela não é nem um gênero musical. É o tratamento que se dá a uma música, em termos de 'batida' e de ritmo.
Surgem os regionalismos na literatura, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Mario de Andrade, cada um escreve sua região. Na música se criou “Aquarelas do Brasil”.
Com o governo de Getúlio Vargas, busca-se enxertar no Brasil no mundo, no concerto das Nações, para isso inverteram na difusão da língua, para conhecer e valorar o Brasil. Cria-se a Fundação de Estudos Brasileiros com esse objetivo. FUNCEB. O ministro de Educação e Saúde Pública foi Gustavo Capanema (1900/1985) quem defendia uma educação igualitária sob a responsabilidade do Estado. Nas letras e nas artes plásticas, Capanema procurou colocar-se acima das disputas políticas e ideológicas que agitavam o país. Assessorado por seu chefe de gabinete, o poeta Carlos Drummond de Andrade, cercou-se de uma equipe diversificada, integrada, pelos intelectuais mais prestigiosos, fomentando as artes e as letras e os trabalhos dos artistas populares com o projeto “Arte para todos”.

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