viernes, 8 de octubre de 2010

A Pintura. Cándido Portinari

Nasceu em 1903, numa fazenda de café em São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebeu apenas a instrução primária. Aos quinze anos de idade foi para o Rio de Janeiro e se matriculou na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1928 ganha o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro da Exposição Geral de Belas-Artes. Vai para Paris, ao voltar em 1931, decide retratar o povo brasileiro.Em 1935 obtém seu primeiro reconhecimento no exterior, a Segunda menção honrosa na exposição internacional no Estados Unidos, com uma tela de grandes proporções intitulada CAFÉ, retratando uma cena de colheita típica de sua região de origem.
A inclinação muralista e a opção pela temática social é a característica de toda sua obra a partir dessa época. Participa da elite intelectual brasileira numa época em que se verificava uma notável mudança da atitude estética e na cultura do país.
Em 1939 executa três grandes painéis para o pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York. Desde esse momento é sucesso de público e de crítica no mundo.
Executou quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso em Washington, com temas referentes à história latino-americana. Foi influenciado fortemente por Picasso em seu Guernica e sob o impacto da 2ª Guerra Mundial.
Em 1944, a convite do arquiteto Oscaar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, destacando-se o mural SÃO FRANCISCO e a VIA SACRA, na Igreja da Pampulha.Candidatou-se a senador por o Partido Comunista.
Foi agraciado, pelo governo francês, com a Légion d!Honneur. Em 1947 expõe em Buenos Aires e em Montevidéu, recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países.
Em 1948, Portinari exila-se no Uruguai, por motivos políticos, onde continua pintando. Em 1949 executa o grande painel TIRADENTES, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro que lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho Portinari recebeu, em 1950, a medalha de ouro concedida pelo Juri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia.
A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA À BAHIA; GUERRA E PAZ, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14x10 m cada - os maiores pintados por Portinari - encontram-se no "hall" de entrada dos delgados de edifício-sede da ONU, em Nova York. Em 1955, recebe a medalha de ouro concedida pelo Internacional Fine-Arts Council de Nova York como o melhor pintor do ano. Em 1956, Portinari viaja a Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no contado com recém-criado Estado Israelense e expostos posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano Portinari recebe o Prêmio Guggenheim do Brasil em 197, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarela do Hallmark Art Award, de Nova York. No final da década de cinqüenta, Portinari realiza diversas exposições internacionais.
Expõe em Paris, em Nova York, em Bruxelas, em México, em Buenos Aires...
É o único artista brasileiro a participar da exposição 50 ANOS DE ARTE MODERNA, no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, em 1958.
Participou da exposição COLEÇÃO DE ARTE INTERAMERICANA, do Museo de Bellas Artes de Caracas.
Candido Portinari morreu no dia 06 de fevereiro de 1962

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