lunes, 5 de diciembre de 2011

Jean Paul Sartre (1905-1980) 1949 - 1980. Postura política mais atuante. Segunda parte da sua carreira filosófica tenta conciliar as idéias prévias ás atuais.

Na década de 1950 assume uma postura política mais atuante, e abraça o comunismo. Torna-se ativista, e posiciona-se publicamente em defesa da libertação da Argélia do colonialismo francês. A aproximação do marxismo inaugura a segunda parte da sua carreira filosófica em que tenta conciliar as idéias existencialistas de autodeterminação aos princípios marxistas.
Por exemplo, a idéia de que as forças sócio-econômicas, que estão acima do nosso controle individual, têm o poder de modelar as nossas vidas. Escreve então sua segunda obra filosófica de grande porte, A crítica da razão dialética (1960), em que defende os valores humanos presentes no marxismo, e apresenta uma versão alterada do existencialismo que ele julgava resolver as contradições entre as duas escolas.
Considerado por muitos o símbolo do intelectual engajado, Sartre adaptava sempre sua ação às suas idéias, e o fazia sempre como ato político. Em 1963 Sartre escreve As palavras, lançado em 1964, relato autobiográfico que seria sua despedida da literatura. Após dezenas de obras literárias, ele conclui que a literatura funcionava como um substituto para o real comprometimento com o mundo.
Em 1964 recebe o Nobel de Literatura, que ele recusa pois segundo ele "nenhum escritor pode ser transformado em instituição".
Morre em 15 de abril de 1980 no Hospital Broussais (em Paris). Seu funeral foi acompanhado por mais de 50 000 pessoas. Está enterrado no Cemintério de Montparnasse em Paris. No mesmo túmulo jaz Simone de Beauvoir.

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